Situações que Impedem uma Libertação




Existem algumas situações que impedem as pessoas de passar pela ministração de libertação, vamos ver algumas dessas situações.

1 – Pessoas não crentes – “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras.” (Jo 3:18-20)
Pessoas que não crêem em Jesus estão debaixo de uma condenação que a libertação não pode livrá-los, demônios estão alojados e não podem ser tirados.
Enquanto a pessoa não tomar uma posição clara em relação a Cristo, nascendo de novo, não podemos processar uma libertação pessoal. O máximo que pode ser feito é uma intercessão e um aconselhamento evangelístico. Libertação é para os verdadeiros filhos. A experiência tem assegurado que apenas devemos submeter a um processo mais profundo de libertação aquelas pessoas comprometidas com a verdade e com a santidade. É o pão dos filhos. Libertação é somente para pessoas que estão debaixo do senhorio de Jesus e que O buscam verdadeiramente.
            Pessoas que não têm uma disposição franca de abandonar o pecado então desqualificadas para passar por um processo de libertação. Neste caso, a situação dessas pessoas apenas pioraria, pois os demônios retornariam posteriormente de forma ainda pior do que estavam antes. Como Pedro disse, o último estado torna-se pior que o primeiro (II Pe 2:20).
            A pessoa não tem de ser liberta para ser salva, mas ser salva para ser liberta.

2 – Pessoas recém convertidas“não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.” (I Tm 3:6) Embora esse texto esteja falando das qualificações para o ministério, podemos aplicá-lo perfeitamente a questão da libertação, visto que o processo de libertação é para aqueles que já estão espiritualmente maduros. Tão importante quanto à libertação é manter a libertação, enfrentando com perseverança e consistência a responsabilidade de construir um caráter de obediência em áreas onde a pessoa teve uma historia de fracassos morais. Pessoas recém convertidas na sua maioria não têm ainda os seus sentidos espirituais suficientemente exercitados, para suportar as investidas do inimigo depois de uma libertação profunda.
            Normalmente os demônios quando saem voltam com reforço (sete espíritos piores) para tentar reconquistar o território perdido.
            A experiência ensina que o novo convertido deve ser discipulado por um período de 6 meses a um ano antes de ser submetido a um processo profundo de libertação.

3 – Pessoas não batizadas“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (Mc 16:16)
“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Rm 6:4). O batismo estabelece não só um sentimento sólido de ser membro de uma igreja, como também de paternidade espiritual. Para termos autoridade precisamos estar debaixo de autoridade.
O Batismo é um testemunho de público de nossa fé e libera a ousadia do Espírito Santo para sermos suas testemunhas. Uma das características mais marcantes do novo nascimento é a liberdade de testemunhar publicamente de Jesus. O batismo também nos dá um entendimento de corpo e unidade, promovendo proteção espiritual e autoridade.

4 – Pessoas que não congregam – “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.” (Pv 18:1).
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.” (Hb 10:25)
Não podemos ser de Jesus e não sermos do corpo de Jesus que é a igreja. Todos nós precisamos de um vínculo denominacional Essas pessoas ficam sem cobertura espiritual ou um discipulador ou um conselheiro que a acompanhará após o processo de libertação.
            Estes casos normalmente são bem sérios. Pessoas que não congregam estão amarradas por traumas e fortes decepções que promoveram mentalidade de independência que podem comprometer totalmente os resultados esperados numa libertação. Toda pessoa que defende esta posição, isolando-se da comunhão dos santos já está à mercê de muitos demônios. O primeiro passo para desestabilizar a permanência destes demônios é lidar com esta situação de isolamento.
            Pessoas isoladas desistiram de relacionar-se significativamente com outros precisam superar esta dificuldade, antes de passar por uma libertação. Um aconselhamento consistente nessa direção é fundamental.
5 – Pessoas que se recusam a perdoar de coração alguém“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6:14-15)
Um dos pontos fortes da libertação é sermos perdoados, purificados e curados dos pecados e feridas causadas por ele, mas, conforme o texto se não perdoamos não somos perdoados.
A falta de perdão no contexto da libertação é uma brecha inadmissível. Isso bloqueia a graça de Deus fortalecendo as cadeias e a sentença imposta pelos “atormentadores” como o próprio Jesus ensinou.
            Quando  constatamos que a pessoa não tem a intenção de perdoar quem quer que seja, interrompe-se a libertação e entra no aconselhamento.
            Começamos uma libertação de forma estratégica pela área de traumas, injustiças e abusos que a pessoa sofreu. Muitos demônios que estão sustentando os mais terríveis quadros de maldição estão sendo abrigados e alimentados pelo ressentimento, amargura, ódio e indiferença que a pessoa nutre em relação aos seus agressores.

6 – Pessoas amasiadas ou que namoram em jugo desigual “Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca. Ainda assim, tais pessoas sofrerão angústia na carne, e eu quisera poupar-vos.” (I Co 7:28)
 “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” (II Co 6:14-15).
            Toda situação que sustenta um pecado vigente contra a aliança inviabiliza a libertação. Deus não tem compromisso com os descomprometidos. Ele é um Deus de aliança. O próprio conceito de maldição está embutido na quebra de aliança. Não existe como crucificar a maldição de uma pessoa que permanece numa situação de maldição.
            Pessoas amasiadas devem ser orientadas a resolver esse conflito. Basicamente existem duas alternativas: ou casar com a pessoa ou separar-seda pessoa. Duas  coisas precisam ser avaliadas e que vão pesar nessa decisão: se a outra pessoa é crente ou não e se existem filhos.
            Namoro em jugo desigual deve ser terminado em qualquer que sejam as instâncias. Se no futuro a pessoa se converter e Deus tiver realmente um propósito nesse relacionamento tudo bem. O perigo aqui é a outra pessoa “se converter” superficialmente por causa da pessoa que gosta e não por que está debaixo de uma ação do Espírito Santo, tornando-se um lobo com pele de ovelha. Quando isto acontece, após o casamento, normalmente o lobo tira a pele de ovelha e aí será tarde demais (como já vimos vários casos).  

Por que Algumas Pessoas não são Libertas?

1 – Falta com a verdade – " e conhecereis a verdade em e a verdade vos libertará." (Jo 8:32)
Existem pessoas que mentem na libertação e outras que sonegam verdades fundamentais.
            Obviamente que em ambas estas situações a pessoa fracassa em superar a vergonha que sente e opta por ficar na defensiva em relação à reputação. Por trás de toda mentira existem rígidas estruturas e orgulho que abrigam  e sustentam os demônios e suas maldições. "Se confessarmos os nossos pecados, o ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados de, e nos purificar de toda a injustiça" (I Jo 1:9).
Normalmente, quando uma pessoa busca libertação de demônios sempre existirá um pecado específico para ser confessado. Quanto mais difícil um pecado é de ser confessado, tanto mais forte ele impõe um aprisionamento espiritual. Estas fortalezas mentais são o verdadeiro alicerce para uma destruição maligna na vida da pessoa. Deus não exige que confessemos todos os pecados que cometemos em toda nossa existência. Seria como estourar um travesseiro de penas e catar cada uma a delas. Mas às vezes um determinado pecado foi a porta por onde se desencadeou um processo de derrota nas nossas vidas. E até que isto seja reconhecido e confessado todo processo fica travado.
            A pessoa pode passar por dezenas de libertações com os melhores libertadores, porém, enquanto não dizer toda a verdade jamais será livre.

 2 – Falta de arrependimento – "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; e mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Pv 28:13)
Depois da confissão o passo fundamental é o arrependimento, ou seja, após confessar precisamos deixar o pecado. Quando resolvemos firmemente deixar a prática do pecado, imediatamente tocamos a misericórdia de Deus. Muitas pessoas querem libertação para se verem livres das conseqüências desconfortáveis da opressão demoníaca.
Mas esta não é uma razão suficiente. Não podemos desfrutar de uma genuína liberdade espiritual sem abandonar as práticas que sustentam a maldição. A bênção de Deus está vinculada aos seus mandamentos.
Se você não tiver a disposição de se ajustar ao caráter de Deus sofrendo as mudanças necessárias você vai frustrar a libertação ou ela não será permanente.

3 – Falta de reação, a passividade espiritual – "se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força é pequena." (Pv 24:10)
            Quando estamos buscando libertação precisamos compreender a nossa situação, estamos atados por um inimigo cruel que realmente quer nos destruir. É vital reagir compreendendo a suficiência do sacrifício de Jesus.             Toda pessoa que se submete a uma libertação precisa entender que está numa luta, que esta luta pode ser, durante certo tempo, muito intensa.
            Vivemos na era do relaxamento. A Nova Era tem ensinado as pessoas a relaxar e não a lutar. Os psiquiatras da mesma forma não estimulam como deviam uma reação, mas simplesmente é mais cômodo para pessoa se dopar com um medicamento que vai apenas amenizar os efeitos colaterais do problema sem afetar suas raízes. Um dos primeiros passos para a cura da depressão é reagir a ela, fazendo os ajustes necessários ao estilo de vida.
            Todo o cristianismo é uma caminhada prática com Deus, e requer de nós um posicionamento de sermos diretamente responsáveis por nossas atitudes e escolhas. Não podemos e nem devemos ficar de braços cruzados esperando que o Senhor ou alguém resolva nossos problemas, essa responsabilidade é nossa. Deus nunca fará por nós o que é nossa responsabilidade.

4 – Motivos errados ou fúteis“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4:3)
            Deus oferece liberdade para aqueles que vão usá-la para servirem Jesus com mais eficiência, não para aqueles que querem continuar numa vida egoísta.
            O propósito da libertação não é só livrar as pessoas dos incômodos causados pelos pecados e demônios que estão atuando, ou livrar a pessoa de problemas na saúde ou finanças, mas, sim levar a pessoa para mais perto de Deus para que ela seja um instrumento de dEle em outras vidas.
            Se nossas motivações não forem essas a libertação fica comprometida, pois os demônios podem novamente infiltrarem-se por essas brechas.

5 – Pessoas centradas em si mesmas (desejo de atenção)
No fundo esse desejo de atenção é uma idolatria das necessidades e um culto às rejeições sofridas.
A autocomiseração destrói o poder da libertação.
Algumas pessoas sempre se sentem ignoradas e não importantes. Eles querem estar no centro, mas a vida de alguma forma sempre os coloca às margens. Eles sentem que ninguém se importa com eles.
Uma possível razão é que são oprimidos por demônios.
Quando buscam libertação de repente percebem que estão no centro das atenções, gostam disto.
E depois de receberem alguma medida de libertação retrocedem porque julgam que as pessoas não estão dando a mesma atenção que teve no início.
Começam a prolongar o problema como se houvesse mais coisas para serem ministrados, mas no fundo o que querem não é libertação, é atenção. Este sintoma de desejo de aceitação pode ser diagnosticado quando a libertação começa a se prolongar indefinidamente. O padrão de aconselhamento na libertação exige um começo e um fim, onde a pessoa prossegue andando responsavelmente com as próprias pernas. O objetivo de um conselheiro é levar as pessoas da dependência para a interdependência.
Este espírito de carência e manipulação precisa ser crucificado, caso contrário a brecha fica aberta para demônios voltarem. Esta é uma das principais estratégias do inimigo devorar o precioso tempo dos libertadores, à qual eles devem estar atentos. Como Paulo disse: “Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade”(II Tm 3:7).

6 – Fracasso em romper com o ocultismo
Não é uma coisa simples alguém que foi envolvido com ocultismo romper com isto completamente. Muitos envolvimentos comprometedores são roubados da memória pelo próprio inimigo.
O ocultismo também vicia a pessoa no poder. Muitos sutilmente são encantados pelo sobrenatural e acabam abrindo uma brecha para o inimigo agir. A fascinação pela espiritualidade pode facilmente levar uma pessoa a “servir a Deus” com dons espíritas. Satanás tem os seus meios convincentes de infiltração. Paulo denuncia que Satanás se transfigura em anjo de luz. Aqui se confunde profecia com adivinhação, arrebatamento de espírito com projeção astral e revelação com canalização demoníaca.
“E em tudo o que vos tenho dito, guardai-vos; e do nome de outros deuses nem vos lembreis, nem se ouça da vossa boca” (Ex 23:13).
Precisamos também de mudar a nossa linguagem. As coisas que nos ligam ao ocultismo são freqüentemente sutis e difíceis de detectar. Precisamos buscar ao Senhor para que Ele nos mostre o que está oculto, e então quebrarmos isto completamente.

7- Fracasso em romper com relacionamentos manipuladores e egoístas
Isto é muito comum quando se criou uma forte ligação de alma através de relacionamentos sexuais ilícitos ou pervertidos. Muitos destes relacionamentos envolvendo namoro com fornicação, homossexualismo, lesbianismo, etc. tornam-se essencialmente doentios, representando um foco intenso de exploração demoníaca.
Algumas vezes não é fácil para pessoa se libertar de uma pressão egoísta de alguém que a quer manipular. Isto pode vir dos próprios pais ou até mesmo do cônjuge. Por exemplo, quando familiares ou amigos preferem ver a pessoa drogado, beberrão, prostituto, deprimido do que vê-la crente em Jesus.
Não importa quão próximo são estes relacionamentos, sua completa libertação não virá até que você se desprenda do controle e da manipulação que esta pessoa esta exercendo sobre a sua vida. Será necessário romper e se afastar completamente, e deixar que Deus restabeleça este relacionamento no tempo dele e nos termos dele.

8- Falta de se desprender da maldição
Existem vários indicadores comuns que denunciam uma maldição sobre alguém. Se você reconhece estas forças ainda trabalhando na sua vida você não está completamente liberto de toda maldição.
Muitos casos de libertação pessoal estão ligados com a história familiar. Será necessária uma postura vigilante de avaliar os sintomas de maldição que persistem, mapeando episódios de injustiça e iniqüidades repetitivas correspondentes. Isto pode ser um processo razoavelmente prolongado.

9- Parte de uma batalha mais ampla
Precisamos compreender que passamos a fazer parte de uma batalha num contexto mais amplo. Uma pessoa que parecia não ter importância no plano terreno de repente pode se tornar em alguém muito estratégico num conflito global. Podemos nos tornar na chave para a salvação de toda a nossa família ou mesmo do nosso bairro ou cidade.
Sendo assim, muitas vezes satanás vem contra nós para reter o seu controle, usando não só demônios, mas autoridades malignas de alta patente por causa da questão estratégica.
Aqui com certeza precisamos de ministramos estas pessoas debaixo de muita sabedoria e conhecimento sobrenatural vindos de Deus. “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2:15).
 Em alguns casos demanda-se aplicar o que Jesus disse: “E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum” (Mc 9:29).


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