Confissão e Arrependimento


Confissão e Arrependimento


Introdução

            Antes de falarmos em confissão e arrependimento, é necessário definirmos alguns conceitos teológicos que são essenciais para uma boa compreensão das doutrinas cristãs.
            O primeiro termo que precisamos definir é o conceito de pecado. Pecado tem sido um dos conceitos mais deturpados pela igreja moderna. Vivemos um tempo de relativização do pecado. Estamos adaptando nosso conceito para que não tenhamos que mudar nossa postura diante desse engodo do inimigo e para que ele se encaixe bem ao nosso estilo de vida e não seja algo incômodo.
            Por que precisamos definir pecado? Porque quando falamos de confissão e arrependimento precisamos saber: o que preciso confessar? Do que preciso me arrepender?
            Encontramos uma grande discrepância entre o conceito bíblico e o conceito da igreja moderna sobre pecado.  Embora existam muitos conceitos errados sobre pecado na igreja moderna, não podemos permitir que esses sofismas ofusquem nossa compreensão da gravidade do pecado. Por isso não quero me ater a eles, mas quero enfatizar pelo menos cinco conceitos bíblicos corretos que nos mostram quão terrível e destrutivo é esse grande mal que assola a humanidade.      

            1 – O primeiro é que o salário do pecado é a morte. Essa é a morte espiritual ou separação de Deus.

“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6:23)

Muitos estão mortos no seu espírito dentro de nossas igrejas, pessoas que não dão frutos, não tem uma vida de oração, e estão estagnadas em muitas áreas da sua vida, tudo isso por que estão vivendo uma vida de pecado oculto sem confissão e arrependimento. Muitos irmãos como falamos acima estão acreditando em mentiras a respeito do pecado e isso impede seu posicionamento de abandoná-lo, vivendo anos e anos uma vida cristã sem relacionamento real com o Pai.

            2 – o segundo é que o pecado nos rouba a alegria da salvação.

Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário.” (Salmos 51:12a)

            Uma das coisas que Davi sente falta depois do pecado é da alegria da salvação, ele pede a Deus que restitua essa alegria em sua vida. Embora pareça algo simples para muitos essa questão, considero de fundamental importância sermos pessoas cheias de alegria por causa da nossa salvação.
            Davi, igual a muitas pessoas dentro da igreja um dia experimentaram essa alegria, a alegria do amor de Deus, do seu perdão, da sua graça e todas as maravilhas que recebemos no grande presente chamado salvação, mas, por causa do pecado na vida de Davi, como na vida de muitos, essa alegria foi roubada impedindo-as de viverem uma vida cristã plena.
Vivemos um tempo onde crente com depressão está se tornando algo comum e uma das características mais fortes da depressão é uma profunda tristeza, que muitas vezes é causada pelo pecado e pela culpa que carregamos como conseqüência desse pecado.

            3 - O terceiro é que o pecado muitas vezes leva a morte física literal.
           
“E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” (João 8:4-5)

            Fazendo uma análise desse texto podemos ver a gravidade do pecado na vida dessa mulher, com certeza ela sabia que seu pecado poderia levá-la a morte, conhecendo a lei e seus seguidores ela estava ciente de que se um dia fosse flagrada no pecado seria literalmente morta. Se não bastasse a tristeza dessa mulher de viver um ciclo de derrota diante desse pecado, ela ainda estava se expondo ao perigo de morte.
            Quando olho esse quadro vejo muitos irmãos que estão como essa mulher expondo sua vida à derrota diante de pecados que não conseguem abandonar e ainda expondo-se a morte. Para aquela mulher a graça de Jesus chegou a tempo de salvá-la, mas, muitos não estão tendo a mesma “sorte”, outros já brincaram tanto com Deus e com o pecado que foram entregues as suas próprias paixões (Rm 1:26a), naufragando na fé e morrendo sem salvação (I Tm 1:19).

            4 – o quarto é que o pecado não só destrói nossa vida como também nossa família e tudo o que nos pertence.

“Então Josué, e todo o Israel com ele, tomaram a Acã filho de Zerá, e a prata, e a capa, e a cunha de ouro, e seus filhos, e suas filhas, e seus bois, e seus jumentos, e suas ovelhas, e sua tenda, e tudo quanto ele tinha; e levaram-nos ao vale de Acor. - E disse Josué: Por que nos perturbaste? O SENHOR te perturbará neste dia. E todo o Israel o apedrejou; e os queimaram a fogo depois de apedrejá-los.” (Js 7: 24-25)

            Acã havia pecado e por causa do seu pecado toda a nação de Israel sofreu, foram derrotados numa guerra considerada fácil e vencida. Quando Josué e o povo ficaram sabendo que todo aquele mal fora causado pela desobediência de Acã, eles não levaram apenas Acã para o vale de Acor para apedrejá-lo, mas, levaram também toda sua família e tudo o que pertencia a eles.
            Essa é uma dura lição, que muitos estão aprendendo com dor e lágrimas, pessoas que por causa do pecado estão perdendo esposa, filhos, bens e tudo o que possuem de mais precioso, vendo sua vida, família e bens serem destruídos pelo inimigo, sem saber como fazer para reverter esse quadro.

5 – O quinto e último, o maior e incontestável chamam-se cruz de Cristo. A cruz foi o projeto mais extraordinário e ousado que a humanidade já ouviu falar. A maior história de amor contada ao longo de toda a história da humanidade. (outro conceito que devemos ter bem definido em nossas vidas).

“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.”
 (II Co 5:18 e 19).

            Diante desse fato precisamos nos perguntar: Haveria necessidade de Jesus morrer na cruz se o pecado fosse algo tão simples e banal? Deus não teria usado um plano mais simples? Ou o ser humano não seria capaz de se reconciliar com Deus?
Só a cruz como o ápice do amor de Deus pela humanidade poderia resolver todas as implicações do pecado sobre nós. Sem a cruz nenhum esforço nosso seria suficiente para nos reconciliar com nosso Deus e Pai. Nosso coração deve ser eternamente grato a Deus por esse ato de amor tão maravilhoso (Rm 5:8).

 Para concluir essa introdução quero ressaltar o propósito destrutivo do pecado. Enquanto não mudarmos nossa postura diante desse grande mal que assola e escraviza a humanidade, não seremos uma igreja que faz diferença no mundo que nos rodeia. A igreja não pode estar compactuada com as obras infrutíferas das trevas (Ef. 5:11),  quando a igreja anda dessa forma cheia de pecados perde sua autoridade e expressão espiritual se tornando alvo fácil para o inimigo.
Como igreja, noiva de Cristo, precisamos atender o chamado de Deus nosso Pai de sermos santos como Ele é santo (Lv 11:44 e I Pe 1:15). Para então juntamente com nosso Senhor Jesus Cristo desfazermos as obras do Diabo (I Jo 3:8b). 




Humilhação

            Toda confissão e arrependimento começam com um processo voluntário de humilhação. Antes de reconhecermos e aceitarmos nosso comportamento como pecado digno de confissão e arrependimento, entramos num caminho muitas vezes longo e doloroso de humilhação.

“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
 (II Cr 7:14)

            De acordo com esse texto o primeiro passo para sermos não só perdoados mas sarados das conseqüências do pecado é a humilhação voluntária.
Quero enfatizar a primeira palavra do texto “SE”, porque tudo o que fazemos ou deixamos de fazer para nosso Pai vem com essa marca, a marca da voluntariedade, ou seja, não somos obrigados a fazer nada.
 Tudo que Deus nos pede nós temos a opção de fazermos ou não, essa é a dinâmica da benção e da maldição, para todo principio obedecido de forma voluntária nós temos uma benção correspondente e para todo princípio desobedecido também de forma voluntária nós temos uma maldição correspondente (estude os livros de Levítico e Deuteronômio).
Essa mesma dinâmica se aplica a humilhação, devemos nos humilhar de forma voluntária, como fruto do nosso reconhecimento de que estamos vivendo uma vida que desagrada a Deus, quando fazemos isso estamos concordando com o Espírito Santo que habita em nós e nos convence do pecado da justiça e do juízo (Jo 16:8). 
De acordo com a Bíblia não podemos humilhar a ninguém a não ser a nós mesmos (I Pe 5:6).
O que mais nos impede de confessarmos e nos arrependermos dos nossos pecados é o orgulho, somos orgulhosos demais para reconhecermos e pedirmos perdão pelos nossos pecados, principalmente quando precisamos fazer isso diante de outras pessoas que magoamos, ofendemos, defraudamos e etc.
Precisamos entender que a confissão deve ser proporcional ao tamanho do estrago causado pelo pecado, ou seja, se eu pequei  contra uma pessoa não adianta só confessar esse pecado a Deus, mas é essencial procurar a outra pessoa envolvida confessar e pedir perdão a ela, e se for o caso restituir ou reparar o dano causado.
Quando ensino em seminários e chego nesse ponto percebo uma movimentação diferente nas pessoas, como se algo estivesse incomodando muito, vejo uma resistência da parte de muitos chegando ao ponto de rejeitarem o que estou falando. Na maioria dos casos as pessoas que mais rejeitam são aquelas que mais têm pecados ocultos para confessar e mais pessoas para se reconciliar, por isso, é mais fácil se esconder atrás de uma teologia imediatista, acreditando não ser necessário passar por processo nenhum de humilhação, confissão e arrependimento.
Por isso comecei falando de um processo de humilhação voluntária, para chegarmos nesse ponto de confissão precisamos ter crucificado nossa reputação, não nos preocupando mais com que as pessoas vão pensar de nós se confessarmos. Nosso único alvo deve ser nos consertarmos com Deus e com as demais pessoas envolvidas e termos paz com o Senhor e com todos.
            Sem humilhação não há confissão e arrependimento verdadeiro.

Confissão

       A definição de confissão deve ser algo bem claro em nossa vida cristã. De acordo com uma das definições do dicionário Houiass da língua portuguesa confissão é: “reconhecimento, por uma pessoa, da culpa ou da acusação que lhe é imputada”. Biblicamente temos um conceito parecido, mas, com um diferencial muito importante.
      
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I Jo 1:9)
            Mais uma vez encontramos o principio da voluntariedade o texto diz “se”, essa confissão vem de um ato voluntário. A palavra confessarmos no original quer dizer literalmente: “concordar com”, por isso disse que mesmo parecido com o do dicionário  o conceito bíblico tem um diferencial muito importante: que é o fato de estarmos não só reconhecendo nossa culpa mas sim concordando com Deus e seu Espírito Santo que habita em nós a nossa condição de pecado e da nossa profunda carência do perdão do nosso Pai.
            O ato de concordarmos com Deus em relação a nossa vida de pecado nos prepara para recebermos duas dádivas maravilhosas da parte do Pai.
            A primeira de acordo com o texto acima citado de I João 1:9 é o perdão de nossos pecados. Isso significa que toda carta de acusação que era contra nós foi cancelada e cravada na cruz. (Cl 2:14)
            Quando confessamos nossos pecados de forma sincera e correta, Deus não se lembra mais deles (Hb 8:12).
            Outro passo importante que devemos dar em relação à confissão de pecados é receber pela fé o perdão de Deus. Muitos irmãos vivem debaixo de um fardo de culpa e condenação porque não sabem receber esse perdão, são pessoas que não se perdoam, se acusam e dão legalidade para Satanás acusá-las não porque Deus não perdoou, mas porque ela mesma não se perdoou e não conseguiu receber o perdão de Deus.
A segunda e também muito importante é a purificação de toda injustiça, todo pecado praticado gera como uma das conseqüências uma contaminação espiritual e emocional, é muito comum pessoas depois de praticarem algum pecado sentirem uma forte sensação de impureza, de sujeira. Já ouvi várias vezes em ministrações pessoas dizer que tem nojo de si mesmas por causa de pecados que cometeu.
A única forma de ficarmos livres dessa impureza espiritual e emocional é sendo purificados de toda a injustiça do pecado através da confissão desses pecados.

Outro nível de confissão que encontramos na palavra está no livro de Tiago:

“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5:16)

Embora muitas pessoas resistam esse princípio, crendo ser necessária a confissão dos pecados somente a Deus, esse tipo de confissão nos traz um beneficio essencial para uma vida cristã saudável, que provavelmente não o encontraremos de outra forma, que é a cura.
Uma das conseqüências do pecado são as feridas e enfermidades espirituais, emocionais e algumas vezes físicas. Muitas vezes são feridas tão profundas que causam a morte em muitas áreas da vida.
 Não podemos negligenciar essa verdade, muitas pessoas são perdoadas dos seus pecados, purificadas de toda impureza, mas, ainda estão feridas e precisam de cura, o que segundo o texto de Tiago acima citado, acontecerá quando encontrarmos alguém que possa nos ajudar, primeiro ouvindo a confissão, que já é parte da cura e depois orando de forma especifica e inteligente combatendo as resistências malignas para que haja a cura de todas as áreas envolvidas.
Muitos pecados se tornaram uma prisão para muita gente, porque nunca conseguiram confessar esse pecado a alguém, isso se torna uma mordaça espiritual que Satanás usa para calar a pessoa, prendendo-a na culpa, na condenação, na vergonha, no medo e em muitas outras prisões. Quando estamos nessa situação precisamos de ajuda, alguém que nos ajude a sair dessas prisões.
            Quando estamos ministrando libertação uma das coisas que mais nos alegra é quando a pessoa consegue confessar pecados que ela nunca confessou a ninguém, a primeira coisa que percebemos é o alivio por ter conseguido falar, nesse momento cadeias são quebradas, mordaças são retiradas e inicia-se o processo de cura.
             Infelizmente não são todas as pessoas da igreja que estão aptas a ouvir a confissão e orar para que haja cura, a falta de maturidade de muitos os impede de ser esse canal de benção, por isso, é necessário procurarmos pessoas capacitadas para essa obra, conselheiros maduros que Deus separou para esse ministério.
            Concluindo essa parte da confissão aprendemos que a confissão nos traz três benefícios da parte de Deus que são fundamentais para vida cristã. Os dois primeiros são resultado da confissão dos pecados  a Deus que é o perdão e a purificação. E o terceiro é o resultado da confissão dos nossos pecados uns aos outros que é a cura.
 Lembrando que não confessamos nossos pecados uns aos outros para sermos perdoados, mas, sim para sermos curados.  

Arrependimento

A base da pregação do evangelho é o arrependimento, todos os que pregaram as boas novas começaram com essa mensagem.
- João Batista: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (MT 3:2)
- Jesus: “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.”
- Os discípulos: “Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse;” (MT 6:12)
- Paulo: testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus {Cristo}”. (At 20:21)

            A raiz da palavra arrependimento quer dizer “mudança de mente, ou mudança de coração e de atitude”, e isto especialmente a respeito do pecado e do relacionamento com Deus. Quer dizer uma volta completa, uma mudança de direção.

Fases do Arrependimento: A decisão de nos alinhar com a vontade de Deus

            - Começa com a tristeza pelo pecado gerada por Deus “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte” (II Co 7:10).

- Passa pela humilhação: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”  (II Cr 7:14)

- Pela confissão: Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado.          (Sl 32:5) e “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (IJo:1:9).
- E termina no abandono do pecado: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28:13).

Não existe vida cristã e relacionamento com Deus sem arrependimento, o Senhor espera de nós uma resposta de mudança do nosso estilo de vida para que possamos viver de acordo com seu propósito para nós.
Não podemos confundir arrependimento com remorso ou uma “dor de consciência” que é causada pela conseqüência ruim do pecado, não podemos esperar sermos pegos em flagrante em nossos pecados para podermos nos conscientizar do mal causado pelo mesmo e do nosso estilo de vida contrário a vontade de Deus para nós. (Jo 8:3).
O arrependimento consumado, ou seja, tendo como fim o abandono do pecado nos tira da condição de sermos praticantes do pecado e procedentes do Diabo como diz em I João 3:8:

“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”
           
Quando vivemos na prática do pecado sem arrependimento reproduzirmos as obras do Diabo, contribuirmos para seus projetos de matar, roubar e destruir. (Jo 10:10a)
Arrependimento é a maior prova do novo nascimento como diz em I Jo 3:9:

Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.”

Precisamos diferenciar o pecado como um acidente de percurso, algo esporádico de uma vida na pratica do pecado. Como seres humanos de natureza pecaminosa estamos sujeitos a pecar, mas, como filhos de Deus nascidos do Espírito não podemos viver uma vida impregnada com a prática do pecado.
Só quando abandonamos a pratica do pecado através do arrependimento é que realmente somos nascidos de Deus e a divina semente permanece em nós.
Como conclusão quero enfatizar a necessidade de enterdemos todo o processo de arrependimento. Toda melhora deve ser gerada por mudanças, mudanças são geradas por uma consciência de que áreas da nossa vida não estão bem e precisam ser trabalhadas, o arrependimento é essencial não só para que haja uma melhora e uma mudança superficial, ou seja, nas coisas externas, mas, para que haja uma mudança na essência da nossa vida, uma mudança de dentro para fora que nos levará ao centro da vontade de Deus, só então poderemos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2).



FONTE: https://www.verdadesquelibertam.com.br

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