Padrão de aconselhamento na Libertação
PARTE I
Na verdade
não existe um padrão. Cada libertador tem sua forma específica , que também
depende da orientação do Espírito Santo.
Uma
ministração de libertação é fundamental porque elevamos o nível da batalha através
da unidade.
A
auto-libertação não é muito aconselhável e na maioria dos casos é ineficiente.
Pode até se tornar num pretexto para ocultamento de pecados seríssimos. O
princípio bíblico determina que: devemos confessar nossas culpas uns aos outros
e orar uns pelos outros para que saremos.
Tiago
5:16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros,
para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
Prov
28:13 O que encobre as suas transgressões jamais prosperará;mas o que as
confessa e deixa alcançará misericórdia.
I. ORAÇÕES DE PREPARO
Ø
Reconhecer a
presença de Deus. É importante lembrar que os demônios estão debaixo dos pés da
igreja.
Ø
Selar o
local. Temos acesso a muitas formas de obstruir as interferências demoníacas:
muros de fogo; unção; anjos.
Ø
Convidar
os anjos ministradores.
Ø
Entregar a
direção da ministração ao Espírito Santo.
II. ESTADO DO ACONSELHADO
Confirme a
real conversão da pessoa: Se é membro batizado
de uma igreja evangélica local. Se debaixo da cobertura
espiritual de um pastor. Se não está
vivendo uma vida em pecado (rebelião contra pais ou líderes,
amasiada, namoro em jugo desigual, etc.);
PERGUNTE COMO ESTÁ A PESSOA:
Ø
Dormiu bem a noite anterior?
Ø
Como tem sido o relacionamento com pais, filhos ou
cônjuges?
Ø
Enfrentou alguma discussão forte recentemente?
Ø
Está em tratamento médico ou está tomando algum remédio?
Ø
Tem conseguido um tempo devocional de qualidade?
III) FAZER UM EXAME DA FICHA
Ø Examinar cuidadosamente a ficha da
pessoa. Sempre que possível, examine a ficha antes de se encontrar com a
pessoa.
Ø Na
primeira página da ficha você verificará
quais os pontos mais pesados de envolvimento, e os sintomas presentes
apresentados.
Ø Examinar a última página da ficha: verifique os traumas, abusos e
problemas referentes ao relacionamento com pais. É
aconselhável começar a libertação a partir destes pontos. Através
destas feridas de orfandade e abuso é que os demônios estão se fortalecendo.
Ø Verifique também os envolvimentos e
vícios pesados que deverão ser cuidadosamente considerados na ministração.
Ø Conforme a ficha e a entrevista feita
com a pessoa durante a libertação, você saberá que tipo de unção deverá ser feita na pessoa:
v Unção
para fechar os pontos chacras; unção
para retirar marcas espirituais, marcas
de cortes e navalhas em pactos e rituais; unção para desligar fios espirituais ou ligações
remotas com entidades (principalmente em
envolvimentos com Nova Era); unção para santificar
partes do corpo e arrancar tudo o que os demônios colocaram; unção para cura de enfermidades; unção para abençoar e
destrancar dons e ministérios.
Ø
Conforme a
ficha você perceberá que os demônios poderão se manifestas. Amarre e proíba que se manifestem. Permita apenas a manifestação que
Deus quiser, para fins proféticos e orientativos, sem escândalos e sem machucar
a pessoa.
IV) ENTREVISTA
Ø Pergunta principal: Qual é o
principal motivo pelo qual ela passar por uma ministração de libertação? Desta
forma podemos estabelecer
os sintomas mais significativos em questão.
Ø Perguntar
o nível de envolvimentos , o tempo de envolvimentos, o tipo de consagrações. O que fez e o que não fez, etc.
V) CONFESSAR TODOS OS PECADOS
Ø Confessar todos os pecados em detalhes
com testemunha. Pedir na hora o espírito de arrependimento, ou seja, através do
aconselhamento levar a pessoa a uma posição firme em relação a estes pecados.
Conscientizá-la da vital necessidade de construir um caráter de obediência
nestas áreas, após a libertação.
Ø Afirmar que você está ali,
juntamente com ela cancelando
sua culpa e as consequências destes pecados, desautorizando qualquer
investida dos demônios.
Ø Ligar e desligar tudo que
precisa ser ligado e desligado espiritualmente.
Não tem que haver
obrigatoriamente uma manifestação demoníaca quando os demônios saem. A pessoa precisa de fato querer a libertação
e desejar uma vida de temor a Deus e obedecê-lo. O libertador é
apenas uma testemunha da confissão e um ajudador, mas, de fato, quem tem a maior autoridade sobre a vida da
pessoa é a própria pessoa.
VI)
NO MOMENTO CERTO FAZER A UNÇÃO CONFORME ORIENTAÇÃO DIVINA
Fechar
os pontos chacras desligando toda canalização demoníaca em relação a pessoas
que tiveram envolvimento direto com:
Ø
Espiritismo francês: Kardecismo.
Ø
Espiritismo afro-brasileiro: Umbanda, Candomblé.
Ø Espiritismo
oriental: Budismo, Hinduismo, Perfeita Liberdade, Pró-Vida, Messiânica,
Seicho-No-Iê, etc.
Ø Nova
Era: Ufologia, Pirâmides, Poder da Mente, Yoga, Cristais, Silva Mind, Gnose,
Ø
Sociedades Secretas: Rosa Cruz, Maçonaria, Vale do
Amanhecer, etc.
VII) TRATAR DAS ÁREAS ENVOLVIDAS
De acordo com a ficha e a entrevista, tratar das áreas em que houveram
envolvimentos. Pela análise
das áreas envolvidas (primeira folha da ficha) verifica-se o
nível de envolvimento e o grau
de gravidade. É importante ouvir o
relato da pessoa. Muitas vezes é assinalado
um envolvimento que a pessoa marcou simplesmente porque leu algo a respeito, o
que não tem relevância.
Ø Pedir
perdão pela idolatria. Pedir perdão pela necromancia, porque os ídolos frequentemente representam pessoas mortas. Rezar ou recorrer a um
morto enquadra-se na necromancia.
Ø Confessar intercessoriamente a
idolatria dos antepassados e familiares, perdoando-os.
Ø Cancelar consagrações da
linhagem a quaisquer entidades por detrás dos ídolos e ícones religiosos.
Ø Renunciar especificamente as
imagens, cancelando toda veneração, adoração,
coroação, rezas, oferendas, consagrações pessoais, consagração de filhos a elas
e aos “santos” que elas representam.
Ø Anular as maldições da idolatria: Permuta
de identidade com o ídolo (cego, surdo, mudo, inerte, insensível, etc.),
agregamento da identidade que aquele ídolo representa e
da área em que ele atua.
A verdadeira área de atuação de um ídolo é oposta
ao benefício que ele promete.
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